Louco por explorar o desconhecido planeta, Mokolóton desce da montanha e entra na nave
Só que, antes de começar sua jornada, entra na nave e aperta um botão.
Abriu-se um compartimento. Dentro dele estava um pequeno robô. Ligou-o. O andróide abriu os olhos, olhou para os lados, se levantou e o cumprimentou:
- Bom dia, Príncipe? Onde estamos?
- Bom dia, Doge. Estamos no planeta Terra (nome fictício).
- No planeta Terra? Uuhu! Então, viajamos muito?!
- Sim. Fizemos uma viagem extrassolar.
- Extrassolar!? Puxa vida! Você não precisou de ajuda?
- Não.
- Legal, Príncipe!! – Doge deu até um pulinho, de alegria. - Como é o planeta Terra?
- Muito bonito. As árvores são verdes. Só tem um sol e uma lua.
- Só tem um sol e uma lua?! E as árvores são verdes? Então este planeta deve ser lindo, Príncipe! Será que as pessoas projetam só uma sombra quando andam?
- Sim, porque só um lado delas é iluminado pelo sol. E quando ele está no meio do mundo, decerto a sombra delas se projeta ao redor delas mesmas.
- Interessante! Mas como você sabe disso?
- Não sei. Inventei.
Mokolóton riu e se corrigiu logo em seguida:
- É mentira, Doge. Eu calculei quando chegamos. E confirmei agora há pouco lá do alto do monte.
- Legal. Será que o planeta Terra tem crianças também?
- Se for habitado como imagino, tem.
- Será que eu posso brincar com elas?
Mokolóton riu.
"Esse aí também só pensa em brincar. É no que dá um robô com personalidade infantil", disse a si próprio.
Doge olhou para o monitor de vídeo e disse:
- Abrir.
Uma porta se abre mostrando um forno.
Coloca dentro do forno uma embalagem e diz: - Fechar.
A porta se fecha.
Em segundos, uma voz feminina informa: - Operação concluída.
A porta se abre logo em seguida.
Doge retira a embalagem e a entrega para o Príncipe:
- Pronto, Príncipe. Aqui está seu lanche matinal.
- Muito obrigado, Doge - Mokolóton agradece e sai da caverna.
Senta-se no chão, com as costas encostadas numa pedra. Sem descuidar da vigilância, come o conteúdo da embalagem.
Depois, entrou na nave e pôs uns objetos numa mochila; esta no ombro e disse ao robô:
- Mokolóton vai explorar o planeta. Doge fica vigiando a nave.
- Doge fica vigiando a nave – repetiu o robô, como se não tivesse gostado de sua missão.
- Muito bem. Qualquer contratempo, me comunique.
- Qualquer contratempo, Doge comunica – disse o robô, confirmando sua chateação por ficar.
- Bom menino. Pode jogar contra o computador, se quiser. Mas sem brigar com ele.
- Doge não briga com computador.
Mokolóton riu. Pois, além de brigar com o computador, Doge ainda pula e fala sozinho, principalmente quando perde.
Livro: Mokolóton, o extraterrestre
Autor: José Guimarães
Capa: Juliana Tobar
ISBN: 978-85-7987-064-4
Onde comprar:
Só que, antes de começar sua jornada, entra na nave e aperta um botão.
Abriu-se um compartimento. Dentro dele estava um pequeno robô. Ligou-o. O andróide abriu os olhos, olhou para os lados, se levantou e o cumprimentou:
- Bom dia, Príncipe? Onde estamos?
- Bom dia, Doge. Estamos no planeta Terra (nome fictício).
- No planeta Terra? Uuhu! Então, viajamos muito?!
- Sim. Fizemos uma viagem extrassolar.
- Extrassolar!? Puxa vida! Você não precisou de ajuda?
- Não.
- Legal, Príncipe!! – Doge deu até um pulinho, de alegria. - Como é o planeta Terra?
- Muito bonito. As árvores são verdes. Só tem um sol e uma lua.
- Só tem um sol e uma lua?! E as árvores são verdes? Então este planeta deve ser lindo, Príncipe! Será que as pessoas projetam só uma sombra quando andam?
- Sim, porque só um lado delas é iluminado pelo sol. E quando ele está no meio do mundo, decerto a sombra delas se projeta ao redor delas mesmas.
- Interessante! Mas como você sabe disso?
- Não sei. Inventei.
Mokolóton riu e se corrigiu logo em seguida:
- É mentira, Doge. Eu calculei quando chegamos. E confirmei agora há pouco lá do alto do monte.
- Legal. Será que o planeta Terra tem crianças também?
- Se for habitado como imagino, tem.
- Será que eu posso brincar com elas?
Mokolóton riu.
"Esse aí também só pensa em brincar. É no que dá um robô com personalidade infantil", disse a si próprio.
Doge olhou para o monitor de vídeo e disse:
- Abrir.
Uma porta se abre mostrando um forno.
Coloca dentro do forno uma embalagem e diz: - Fechar.
A porta se fecha.
Em segundos, uma voz feminina informa: - Operação concluída.
A porta se abre logo em seguida.
Doge retira a embalagem e a entrega para o Príncipe:
- Pronto, Príncipe. Aqui está seu lanche matinal.
- Muito obrigado, Doge - Mokolóton agradece e sai da caverna.
Senta-se no chão, com as costas encostadas numa pedra. Sem descuidar da vigilância, come o conteúdo da embalagem.
Depois, entrou na nave e pôs uns objetos numa mochila; esta no ombro e disse ao robô:
- Mokolóton vai explorar o planeta. Doge fica vigiando a nave.
- Doge fica vigiando a nave – repetiu o robô, como se não tivesse gostado de sua missão.
- Muito bem. Qualquer contratempo, me comunique.
- Qualquer contratempo, Doge comunica – disse o robô, confirmando sua chateação por ficar.
- Bom menino. Pode jogar contra o computador, se quiser. Mas sem brigar com ele.
- Doge não briga com computador.
Mokolóton riu. Pois, além de brigar com o computador, Doge ainda pula e fala sozinho, principalmente quando perde.
Livro: Mokolóton, o extraterrestre
Autor: José Guimarães
Capa: Juliana Tobar
ISBN: 978-85-7987-064-4
Onde comprar:
Mokolóton Extraterrestre no Hotmart
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