O que aconteceu com a raiz de mandioca e a batata-doce, ambos gigantes
A raiz de mandioca, depois de atravessar a rodovia, arrebentou a cerca do terreno da parte de baixo do morro e continuou seu percurso acelerado até encontrar algum obstáculo que a arrebentasse.
O motorista e seus passageiros mal suspiraram depois do susto da mandioca, se apavoraram de novo ao vir descer do morro uma batata-doce de tamanho praticamente igual ou até maior que o da mandioca. Essa conseguiu passar por cima do muro e da cerca de arame farpado do sítio, atravessar a rua sem tocar no asfalto e inda passar por cima da cerca do terreno que existe depois da rodovia. A batata-doce literalmente voou, como se tivesse asas e ainda por cima autonomia para ir aonde quisesse.
Os ocupantes do carro ficaram apavorados e saíram logo dali. Nem tiveram coragem de ficar e ver o que aconteceria depois.
Lá em cima uma mulher saiu da casa, sem roupa, e gritou com o burro:
- Por que você está fazendo isso, seu burro idiota de uma praga? Pare já com essa baboseira porque senão vou engaiolar você!
Mas o burro deu um coice daqueles bem caprichados e certeiros na gigantesca mulher, e ela desceu voando e foi parar num emaranhado de cipós tão grossos como cordas e resistentes como cabos de aço, na parte de baixo do morro. Ali ela ficou presa de costa para baixo e as mãos para cima. Como seu corpo era grandalhão e bem mais escuro que o ébano, ficou parecendo uma peça defumada gigante, pendurada para ser fatiada para o consumo.
Entretanto, o burro, ao dar o coice muito forte na sua dona, perdeu o equilíbrio e também despencou, indo parar no emaranhado de cipó. Ficaram assim pendurados no ar, como mercadoria exposta para venda em açougue, o burro falante maluco e sua dona esquisita.
Ambos estavam imóveis e em silêncio, como se estivessem mortos.
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O Burro Falante e Maluco dos Brandburgos
A raiz de mandioca, depois de atravessar a rodovia, arrebentou a cerca do terreno da parte de baixo do morro e continuou seu percurso acelerado até encontrar algum obstáculo que a arrebentasse.
O motorista e seus passageiros mal suspiraram depois do susto da mandioca, se apavoraram de novo ao vir descer do morro uma batata-doce de tamanho praticamente igual ou até maior que o da mandioca. Essa conseguiu passar por cima do muro e da cerca de arame farpado do sítio, atravessar a rua sem tocar no asfalto e inda passar por cima da cerca do terreno que existe depois da rodovia. A batata-doce literalmente voou, como se tivesse asas e ainda por cima autonomia para ir aonde quisesse.
Os ocupantes do carro ficaram apavorados e saíram logo dali. Nem tiveram coragem de ficar e ver o que aconteceria depois.
Lá em cima uma mulher saiu da casa, sem roupa, e gritou com o burro:
- Por que você está fazendo isso, seu burro idiota de uma praga? Pare já com essa baboseira porque senão vou engaiolar você!
Mas o burro deu um coice daqueles bem caprichados e certeiros na gigantesca mulher, e ela desceu voando e foi parar num emaranhado de cipós tão grossos como cordas e resistentes como cabos de aço, na parte de baixo do morro. Ali ela ficou presa de costa para baixo e as mãos para cima. Como seu corpo era grandalhão e bem mais escuro que o ébano, ficou parecendo uma peça defumada gigante, pendurada para ser fatiada para o consumo.
Entretanto, o burro, ao dar o coice muito forte na sua dona, perdeu o equilíbrio e também despencou, indo parar no emaranhado de cipó. Ficaram assim pendurados no ar, como mercadoria exposta para venda em açougue, o burro falante maluco e sua dona esquisita.
Ambos estavam imóveis e em silêncio, como se estivessem mortos.
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